“A suprema necessidade da humanidade é cooperação e reciprocidade.” –‘Abdu’l‑Bahá

Os seres humanos não foram criados para viver em isolamento, mas sim para fazer parte de uma comunidade. Viver em colaboração uns com os outros é parte vital para nosso bem-estar e progresso. “Alguns animais vivem isolados e levam uma existência separada dos de sua espécie, ” disse ‘Abdu’l-Bahá. “Mas isto é impossível ao homem. Cooperação e parceria são essenciais em sua vida. Através de associação e reunião, encontramos alegria e desenvolvimento individual e coletivo.”1

Comunidades podem, é claro, surgir de varias formas de associação: os habitantes de uma vila ou vizinhança, os seguidores de uma religião, aqueles associados à vida de estabelecimentos educacionais, ou pessoas que exercem determinada profissão, por exemplo.

Em qualquer comunidade, a cultura que ela promove, as atitudes que nutre, e os padrões de pensamento e comportamento que cultiva são extensivamente definidos pelo senso coletivo de propósito de seus membros. Quando este propósito é o de contribuir para o melhoramento da sociedade, a comunidade se torna uma ferramenta na qual as potencialidades se multiplicam em uma ação unificada, onde a força de vontade do indivíduo e a volição coletiva são unidas e onde o empreendimento espiritual é reforçado pela realização do que é preciso para uma ação ordenada e um compromisso com o bem comum.

A suprema necessidade da humanidade é cooperação e reciprocidade, ” disse ‘Abdu’l-Bahá. “Quanto mais fortes os laços de companheirismo e solidariedade entre os homens, maior será o poder de construção e realização em todos os planos de atividade humana.”2 Da mesma forma que o ser humano é mais que a soma das suas células individuais que compõem o todo, assim também são os poderes de uma comunidade unificada: se sobressaem aos poderes combinados de seus membros individuais.

Os Bahá’ís vivem e trabalham em dezenas de milhares de localidades, em cada continente, por todo o globo, vistos juntos, poderia ser dito, que eles podem representar a completa diversidade da raça humana. Independente de onde vivam, famílias Bahá’ís e amigos se engajam em esforços para aplicar os ensinamentos de Bahá’ú’lláh para o progresso tanto material como espiritual de suas comunidades. Em um modo caracterizado por uma postura de aprendizado, eles se esforçam para contribuir com o processo de construção de comunidades, nas quais atos de adoração e esforços para promover o bem-estar estão interligados. Todos que desejam participar neste processo são bem-vindos. Seu propósito, afinal de contas, é ajudar a construir capacidades em mais e mais pessoas para que possam tomar para si a responsabilidade do seu desenvolvimento espiritual, social e intelectual para que, assim, possam enxergar a si mesmas como agentes ativos tanto do seu próprio progresso, quanto do de suas comunidades, em vez de serem observadores passivos de eventos além do seu controle.

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